domingo, 1 de julho de 2012

aquela coisa

impúbere Minha primeira emoção não sei se a boca e a maçã sem a serpente. desberbe olhos puxados um álbum de figurinhas da copa... seio. sou uma dinamite entre as rochas e o fluxo dos ares e líquidos aquela toalha nunca a esquecerei - e a vez início de toda a rebarba e os foguetes vicerais. - mais tempo depois: uma hora e meio no banho frases calculadas de efeito instantâneo a vida não é um miojo... faltaram gritarias repudios houve gaguejo e silêncio depois os corpos apenas discutiram. apenas, sem toda a matemática. - tarde após: ------------------------ sala de aula e a bunda, a imensa bunda (anos mais tarde eu saberia que a bunda é o fetichismo e que era um machista e toda a repressão e a questão da dominação masculina e...) - naquele momento - bunda. - a sala de novo e a mão e a coisa. os teus dois sóis acordados genuflexórios e estalei a brasa o dedo após o tronco na lama límpida sua boca soasse... - adulto pois: a busca e entrebusca o fetiche e a incompletude - as cartas românticas incapazes de adultas a secura sem poder jorrar-se no outro morrer-se no outro gozar-se no outro /a autonomia é a vida/ a distância - o fuso horário/ falamo-nos por vidros a pele difere do toque ---------há ainda no entanto o sentir e ele é a experiência e a temperança a criança em si chiclete mascando passado ainda nos dentes ruminâncias como cebolas e aquela coisa quente entre - o ainda insatisfeita e em bordo da dúvida e da angústia

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