invade
aquela toxina
vício mneumônico.
são os processos cognitivos obsedantes...
a mente
esta máquina de referencialismos
o ontem o aqui o agora
o "o"
e o tempo continua existindo
apesar do calendário escorrer
e querer me apontar o cognome
- envelheces.
e esta resina alojada
resignada?
a substância de amarelos-rubros na hora do silencioso...
no fundo,
a vontade do rebuscar
puxar uma corda atrás
deixá-la puxar o próprio esquife
moribundo, seria a correta palavra?
moribundo, não.
é a consequência do idealizar-se,
do querer-se no auge dos momentos em rissonantes.
aquele tempo, mesmo tempo ainda,
e o fantástico só se valhe de mim
em intermitências
a busca infrene do absoluto
absolutamente inútil
e busquei a felicidade
não pela felicidade
mas pelo desejo da felicidade
esta isntância maior que ser feliz
maior ainda
que ser
qualquer coisa
além de mim
os barcos singram
levam a estibordo
as promessas
do euq ue poderia ter sido
levam
as besteiras
do que que quis
nunca ser
e continua sendo
num nada
protegido
pelo brasão da vaidade.
e a toxina a toxina toxina
china opierária de fabulações ininterruptas
a tosse
o escarro
jorro de mim mesmo degustado, salivado, mastigado
o bolo do ser próprio
e cuspo
toxina de véu palatino
desvela-se
evade
-se.
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