quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

evade

invade

aquela toxina

vício mneumônico.

são os processos cognitivos obsedantes...

a mente
esta máquina de referencialismos
o ontem o aqui o agora
o "o"

e o tempo continua existindo
apesar do calendário escorrer
e querer me apontar o cognome
- envelheces.

e esta resina alojada
resignada?
a substância de amarelos-rubros na hora do silencioso...

no fundo,
a vontade do rebuscar
puxar uma corda atrás
deixá-la puxar o próprio esquife

moribundo, seria a correta palavra?
moribundo, não.

é a consequência do idealizar-se,
do querer-se no auge dos momentos em rissonantes.

aquele tempo, mesmo tempo ainda,
e o fantástico só se valhe de mim
em intermitências
a busca infrene do absoluto
absolutamente inútil

e busquei a felicidade
não pela felicidade
mas pelo desejo da felicidade

esta isntância maior que ser feliz
maior ainda
que ser
qualquer coisa
além de mim

os barcos singram
levam a estibordo
as promessas
do euq ue poderia ter sido
levam
as besteiras
do que que quis
nunca ser
e continua sendo
num nada
protegido
pelo brasão da vaidade.


e a toxina a toxina toxina
china opierária de fabulações ininterruptas
a tosse
o escarro

jorro de mim mesmo degustado, salivado, mastigado
o bolo do ser próprio
e cuspo


toxina de véu palatino
desvela-se

evade

-se.

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