sentamo-nos
quase ajoelhados
e contemplamos
até quase fechar os olhos
murmuramos palavras em nosso ritual de recebimento único
aquelas imagens santas passando pela vista
e nós a observá-las
estagnação e imobilidade
alienados de nós mesmo
quase num ato de contrição
nossos corpos meditam
ladainhas infrenes sob a ótica
é tudo religioso
religamo-nos
com a vida
mas imaginária...
estamos complacentes
ovelhas domadas
e pedimos alimento insosso
com o controle
nunca controlável
da tv.
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