Disse adeus a princesa
para ir atrás da princesa -
agora podia voltar no tempo indo ao encontro
entre quebra-cabeças fui montando momentos
amassos em que derrubava bebidas;
banquetes;
caminhos
e fui me encontrar comigo mesmo
eu jovem olhando aquele sobre a cama, decrépito.
E nenhum deles me representava.
Continuei indo atrás da princesa
e a cada castelo em que pousavam os meus pés
obtinha a mesma resposta
de dinossauros a atualizar o meu futuro
"a princesa não está aqui..."
"será que a princesa existe?"
E me debati entre monstros
derrubando lustres sobre suas cabeças quando tentavam tirar minha vida
certa vez fui atingido
mas retornei ao tempo, vi-me vivo e a encarar os monstros que achava nunca ser possível enfrentar.
buscando formar o quebra-cabeça, fugi do primeiro quarto onde a realidade realmente estava
desci escadas para todos os outros quartos
o tempo ficou mais veloz, mais vagaroso
às vezes quando eu andava para frente, tudo fugia para trás
às vezes eu tinha mais que uma presença, minhas sombras agiam concomitantes a mim
e vivia duas vidas em um só tempo.
às vezes em momento de possível ligação, meu anel em levar o peso dar coisas
flutuações em lerdidades incríveis,
ilusões gravitacionais se esvaindo...
o tempo era simplismente um jogo.
E, então, no tão longe
a realidade veramente começara exatamente no ponto óbvio
no sempre onde não se procura
encontro a princesa em outros braços, mas em fuga...
preciso salvar minha vida e a sua dos fogos que nos perseguem.
finalmente, salvo-a.
e não tenho acesso a ela.
Ela se põe a dormir, paredes insulam-na.
Tento voltar no tempo.
Agora, tudo o que eu fizera recai contra mim.
Todas as portas, alavancas e travas abertas para salvar sua vida aristocrática
colocadas de repente contra os meus bem-feitos
Minha morte me persegue
e ela vem com as mãos mais delicadas
delicadas e ao ponto de me imputarem absurdos.
Chego enfim, castelo que tento montar,
imprecisa figura frágil no meio do nada:
concluído está sobre o alto o castelo de isolamento, a alienação.
Num bar falo com uma garota, relações de conveniência.
--Desejo sair--
experimentar o ar
toda quinquilharia do cotidiano, tropas de acontecimentos tolos...
Estendo a mão à avenida.
saiu pela rua escura e vejo um castelo,
dobro-a,
talvez eu apenas faça curva em ruas sem saídas:
Digo adeus a princesa para ir atrás da princesa.
este foi baseado num jogo com o mesmo nome... genial o jogo de videogame aliás...
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