(e... pôs a mão no rosto como se lesse a última página dum livro. Aquilo era a manhã e a manhã era na verdade o último segundo da noite. colocou a mão sobre os olhos antes de abrir as pálpebras, escondendo-as. Levantou-se assim. Passando pelo banheiro, acertando-se em alguns móveis rústicos de bauhaus ou quem sabe da corte real francesa de algum ano ou ainda num manchado sofá sujo - a escolha cabe a quem lê e ela determina todo o relato -, finalmente, aquela pessoa e suas marcas promovidas pelo choque com as coisas, aquilo, aquela pessoa, objeto, achegou-se a pia e, com a mão ainda por sobre as pálpebras, questionou-se:
Qual mass media eu serei hoje?)
Nenhum comentário:
Postar um comentário