Edileuza,
o que gosto é deste teu nome descomum
de cuja sonoridade
inadvertidamente
vai me recaindo nos ouvidos
como os cantos minusculosamente escondidos
da vida
em sua poesia de mais ruptura
Já me ofertaram rosas
o céu
as estrelas
os mares
e tudo isto me soou como a banalidade das promessas que se deixam flutuar ao engano
mas em teu nome
vem a mim o segredo inconcebível do novo
o subversivo do diferente
Se me disserem que há um padrão
se me disserem que a excentricidade é rísivel
de nada entendem
o que há no seu nome
é a espécie de metáfora do inexprimível singular
é o acontecimento inesperado que urge toda a vida
a rebelião histórica, a nova sabedoria, é o estranhamento que altera curso
é o não conbível de eras e o revolucionário do futuro
seu nome é a idéia
do além da tradição
é como se o sol brotasse de madrugada
e fora do céu
na base da flor da terra.
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