entrego-te meu abraço
ó mundo
para que possas recolhê-lo
de braços abertos
e só assim
na minha utopia
que é esse voo solto
sem a asa ainda , obra de construção,
do concreto que é o futuro presente;
que é o abraço disperso no ar
esperando o corpo para o qual ele possa
dedicar a materialidade de seu afeto;
sim, na utopia,
é que nos refaremos
a ti a mim
e aos que vierem...
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