..............................................................à Renam
e a maresia ecoava a ondulação de seu falso nome
renam renam renam
convidava-o à palestra dos moluscos
ao parlamento das pedras
ao tagarelismo das conchas
mas estavas onde?
que tua sem camisa parecia a farinha
que descia pela amplidão;
que teus óculos nublados
pareciam o algodão
que escondia o castanho
múrmurio das rochas;
que teu tamanho todo
se estendia e não mais podias ver teu ossos
senão como torrentes
como sincronismos de imagens galopantemente trotando num espaço lúcido de calmaria
e os silvos sussurantes de quietude
margeando o límite do horizonte
como o viver que responde
ao vale guardado
esperando o uivo
dos que já conversam
com as entidades pacíficas
do de lá
da morte.
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