pela pétala da noite
fazer como húmus
esse pequeno pedaço clorificado
amordaçá-lo de clorofila.
trazê-lo nos dentes
o sangue enxundioso sobre as gengivas
espinhos e
a saliva feita menorréia
e o falar como ferida
de mim expõem-se detalhes de orquídeas como espaços incansáveis de pássaros perdidos
sobra pois o pequeno molusco
molenga-lengas de uma fatiguez desenfreada
e a reminiscência de um eletrodoméstico apertado, comprimido,
até a falta do dedo.
Quem acordará esta manhã
o homem, a maçã, o despertador?
Todos resolutos.
da furada epiderme azul
reluz úmida
a baixez das plantas
Não podemos ser gigantes
só mercúrio
coagulando entre as papilas degustativas.
Incrível.
ResponderExcluirUm beijo,
Raquel-boi.