domingo, 1 de setembro de 2013

não ter um um
porque há dois
e mais que o dois

quando desci
e vi
o infinito de coisas
talvez contábeis
não reparei em cédulas

eram células apenas
e um movimento
invariante
de ondas

perpassando e
perpassando

e vi do cais

oceanos
além das gotas caindo

nas ruas pessoas inúmeras
o um pensamento cancelado
ruídos amplos

meu peito como acelerado
já não era eu mesmo
podia me ler , uma revista de eus

anúncios e mais coisas
publicações
chá da tarde


até cosméticos

e em toda parte
muito e muito


eu perdido
eu encontrado

mais que eu

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