Continuo zombador
não paro
é que a história
de ser sério
não maqueia
o meu riso
a história
de ser isto
aquilo
já era
o que eu quero
desquis
continuo
bobo
e cheio de compromissos
as várias horas que passo
descompassado
com ritmos de preso
com mãos atadas e trabalhando
sem fôlego
e mergulhando para tomar ar
isso tudo
nada me encaixa demasiado
quero outro
zombar
mais sério
e sem dentes
e com muito mais divertimento
quero o palco sem o público
maquinações de finais de tempos
de finais de época
e tudo no começo
de um pequeno e sem vergonha chiste
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