israel
não como estado
nem como a lembrança
de sacralidade
israel
a voz sob o cobertor
sob a dor
sob
israel
o teu pano de asas
sem holocausto
pueris são
e os brasões de cédulas sobre teus ossos
petrolíferamente
o teu corpo santificado
e abençoado seja
na morte de teus dias
não de tua gente
não de tua "raça"
morte apenas
desse teu nome de borboleta sanguessuga
de chapéu-coco sem brilho
de tuas barbas como rios
o sangue de tua língua explícito correndo
tanta gazes desnecessárias
gazes sofrendo
morrendo...
pelo teu nome maldito
e abençoado seja
o teu nome
amém -isto é-
não venha até mim
e a ninguém.
nossas carnes não religiosas
nossa política de concreto
e tua mão santificada em nossas cabeças
para puxar os cabelos
e lançar-nos...
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