1
meu lado oriental
abrindo-se como
na bandeira
o branco e o clarão
- vermelho
leites das neves
ou dos arrozais
budas e sumôs
cada xintoísmo atômico
e o nascimento comemorado com choro
jirayas
vermelhos como a boca
brancos como a pele
tudo.
2
orientando
para perder o eixo
porque os assassinatos
deixei-os no império
mas és comum
comum como lábio
sem o pó de gueixas.
3
néctar
de sakuras?
incenso
o colapso budista
a flor
e o teu viço
que não se encerra na sakura
nem no incenso...
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
israel
não como estado
nem como a lembrança
de sacralidade
israel
a voz sob o cobertor
sob a dor
sob
israel
o teu pano de asas
sem holocausto
pueris são
e os brasões de cédulas sobre teus ossos
petrolíferamente
o teu corpo santificado
e abençoado seja
na morte de teus dias
não de tua gente
não de tua "raça"
morte apenas
desse teu nome de borboleta sanguessuga
de chapéu-coco sem brilho
de tuas barbas como rios
o sangue de tua língua explícito correndo
tanta gazes desnecessárias
gazes sofrendo
morrendo...
pelo teu nome maldito
e abençoado seja
o teu nome
amém -isto é-
não venha até mim
e a ninguém.
nossas carnes não religiosas
nossa política de concreto
e tua mão santificada em nossas cabeças
para puxar os cabelos
e lançar-nos...
não como estado
nem como a lembrança
de sacralidade
israel
a voz sob o cobertor
sob a dor
sob
israel
o teu pano de asas
sem holocausto
pueris são
e os brasões de cédulas sobre teus ossos
petrolíferamente
o teu corpo santificado
e abençoado seja
na morte de teus dias
não de tua gente
não de tua "raça"
morte apenas
desse teu nome de borboleta sanguessuga
de chapéu-coco sem brilho
de tuas barbas como rios
o sangue de tua língua explícito correndo
tanta gazes desnecessárias
gazes sofrendo
morrendo...
pelo teu nome maldito
e abençoado seja
o teu nome
amém -isto é-
não venha até mim
e a ninguém.
nossas carnes não religiosas
nossa política de concreto
e tua mão santificada em nossas cabeças
para puxar os cabelos
e lançar-nos...
sábado, 17 de novembro de 2012
Ecos de Uivos
eu vi todos os principais homens de minha geração mortos
meus heróis morreram de overdose
...
hoje já ninguém morre mais
os heróis são apenas discursos
alguém escolhe a história
...
história, verdade,
tanto bate até que arde
e o que será o gatilho?
...
só esta filosofia de antes do meio dia
como um humesiano antes do amanhã
e depois e antes o eterno retorno
de café.
...
o lobo no meio do vermelho-azul-estrelas-tiras
qual o uivo desta geração?
será apenas o eco e o eco?
...
ontem o uivo
a história
hoje apenas
o eco
sem possível
memória
resta o presente
infindo eco
do passado
do presente
do futuro
o caos
ou a hipótese
o cético
ou a máscara
axiomas
ou
rizomas?
...
uivo
sob água
sairá o som
ao vento?
...
só se pode viajar
ou apenas o uivo-blues
sob a nota de 10 dólares
do greenpeace.
...
uivo
o cão
no canto
como costumava dizê-lo
o cão agora
maluco
foi o que disseram quando
sem ego
só eco
deixei falar os jogos
e babando...
...
ululante
ecoante
do silêncio
e grito
so easily die one more...
Allen Ginsberg já uivava
o tempo de controle from The New York Times
mas e agora América, falsa América,
quem verá todos os homens de sua nação decadentes?
Não será mais a droga
talvez mais uma guerra possa
salvá-la do acúmulo de abstrato
de liberdade-cédula
liberdade-célula
e todo o empoderamento às favas.
O teu centro no cetro caído
- and the union is a rip-off!-
teus 50 estados buscando o nomadismo...
petições esperando o protocolo viajor
armas quem sabe em riste, esperando que a negação chegue
e não se esqueça que os alemães se lembraram do dinheiro não ressarcido...
EM ISRAEL GAZA
cetro do teu falso GOZO
e os insetos gigantescos declinando dos céus
seu cefalotórax rompendo a terra
grande fumaça pelos ares
minha mãe talvez morta
não américa
teu silêncio de anos
e os furacões
e as ocupações
o dinheiro e a bolsa e a instabilidade irracional infrene batendo em sua porta, dizendo alô, quem bate...?
ninguém, é só o passado acumulado sobre a estátua da liberdade
a tocha na mão
e 99% das peças com frio.
O DREAM IS OVER
a realidade mora nas ruas - 11% de desempregos
For entries: sardinhas...
privadas as portas
privados os portões
privadas as seguranças
privada até a cadeia e a cela
privada a privada
e a morte privada
sua quietude sincera
escondida pelas regras do sexo
pelo amor de manter a vida
and so easily die once more,
one person or more...
o tempo de controle from The New York Times
mas e agora América, falsa América,
quem verá todos os homens de sua nação decadentes?
Não será mais a droga
talvez mais uma guerra possa
salvá-la do acúmulo de abstrato
de liberdade-cédula
liberdade-célula
e todo o empoderamento às favas.
O teu centro no cetro caído
- and the union is a rip-off!-
teus 50 estados buscando o nomadismo...
petições esperando o protocolo viajor
armas quem sabe em riste, esperando que a negação chegue
e não se esqueça que os alemães se lembraram do dinheiro não ressarcido...
EM ISRAEL GAZA
cetro do teu falso GOZO
e os insetos gigantescos declinando dos céus
seu cefalotórax rompendo a terra
grande fumaça pelos ares
minha mãe talvez morta
não américa
teu silêncio de anos
e os furacões
e as ocupações
o dinheiro e a bolsa e a instabilidade irracional infrene batendo em sua porta, dizendo alô, quem bate...?
ninguém, é só o passado acumulado sobre a estátua da liberdade
a tocha na mão
e 99% das peças com frio.
O DREAM IS OVER
a realidade mora nas ruas - 11% de desempregos
For entries: sardinhas...
privadas as portas
privados os portões
privadas as seguranças
privada até a cadeia e a cela
privada a privada
e a morte privada
sua quietude sincera
escondida pelas regras do sexo
pelo amor de manter a vida
and so easily die once more,
one person or more...
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