ó minha amada,
que já viajaste tanto
onde está tua morada
ò minha amada
que era minha
onde está minha morada?
Que se perdeu
ó minha amada
em qual teia?
Em qual guerra
ó minha amada
que te espero
e te calas
ó minha amada
e sempre me desculpo
enquanto a língua não abres
nem os dedos
nem mesmo um olho sequer indica
ó minha amada
e não alforria não sei.
ò minha amada
porque colonizas
e eu devo ser forte
quando sou a folha caindo
o vento não a sustenta
e nem o chão,
ó minha amada
o que desejas
se sou eu
a minha sombra
ou a de outro
e todos fragilizados em algo
e tu não aceitas?
ó minha amada
e onde u é
que já não te vejo
e já nem mais és minha amada
armada
que te vejo
amada
que te perco?
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