Arisco acaso no calor teu inusitado surpresa e sortilégio desatados e te vi as mãos abertas a me dar mais que as mãos: o detalhe do espaço livre que as envolve.
De fato, a necessidade é o de sempre, o que se precisa nutrir para sobreviver. Mas o acaso, que é senão o que vem todo de um golpe, atorodoa e nos demove, trazendo mais do que o ato diário de suprir necessidades, muito mais, algo como certo sagrado advindo da experiência?
Posso dizer que é isto que você foi e que quero que seja:
"O acaso tem seus sortilégios, a necessidade não".
ResponderExcluirGostei muito desse poema e desse acaso que foi você.
Beijo,
Raquel-boi
De fato, a necessidade é o de sempre, o que se precisa nutrir para sobreviver. Mas o acaso, que é senão o que vem todo de um golpe, atorodoa e nos demove, trazendo mais do que o ato diário de suprir necessidades, muito mais, algo como certo sagrado advindo da experiência?
ResponderExcluirPosso dizer que é isto que você foi e que quero que seja:
a violenta sensação de leveza inesperada.
Beijos