quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Una

O paraíso artificial

em cima da mesa

a tequila era água
e por dentro
chama


e sensual era seu movimento

periextáltico

ela foi escorrendo

tanto que buliu
que o conhaque não aguentou
e esgoelou-se

sua fornicação exagerada
somada a surpresa inesperada da cerveja
e o perfume de bitucas internas

brotou
languidos líquidos

eu era o holofote branco da lua que queria deslizar
ébriamente
ao longo da extensão mélica da praia...

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