O paraíso artificial
em cima da mesa
a tequila era água
e por dentro
chama
e sensual era seu movimento
periextáltico
ela foi escorrendo
tanto que buliu
que o conhaque não aguentou
e esgoelou-se
sua fornicação exagerada
somada a surpresa inesperada da cerveja
e o perfume de bitucas internas
brotou
languidos líquidos
eu era o holofote branco da lua que queria deslizar
ébriamente
ao longo da extensão mélica da praia...
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