tu mastigas qual clarice
a substância de tediosa eternidade
e eu te vislumbro
de longe
o repetido ato de ruminante
e o cíclico não digerir do doce
permeia minha retina
com o interesseiro deslumbrar de surpresa
quero-te
não a carne
o chiclete
me grudá-lo
me melecá-lo
até me prendê-lo por inteiro...
Mas quando sumiste
e não vi mais o incessante movimento mastigatório
onde cupiste
a ideia de eternidade que
tornou-se só breve momento?
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